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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sobre barbosear

Não me calo, pois embalo num momento de instante
Um ritmo frenético de um grupo alarmante
Sentido que faz a força e a força que encontra o remédio
Cujo fim se dá a um meio de intermédio

Vejo as patadas soltas no sol a brilhar
O brilho que me encontra cegamente no olhar
Logo a noite cai em momentos de piscadas
Onde uma delas dá a entender que foi uma de suas barboseadas

Barboseia daqui, barboseia dali
Onde estão suas manias, meu guri?
Queiras então dizer-me qual a sensação
De estar na praia comigo, deitado no chão

Vamos contar as estrelas pelo reflexo do seu olhar
Barboseando ironicamente sobre o amor e o mal amar
Barboseie meu caro, que hoje teu dia acabou
Pois a noite é parte do dia que nem começou

Amanhece e brilha o sol no seu corpo envenenado
Pois desde sempre soube que aquele seu papo era furado
Falou, falou e falou, no final era só barboseio
Tive que esconder a fita e te mandar pro fundo do mar por inteiro.

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