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domingo, 26 de junho de 2011

All my desire

Quem precisa de uma fonte de desejo, quando se tem o pecado consumado na pele humana? Eis que o olfato e a visão procuram a longo prazo pelo prazer, pelo odor, pela beleza, mas é o toque que demonstra o quanto isso é puro. Vejo através da iris que o que se é omitido, se é mais gostoso, se é mais saboroso. Se te vejo como omissão, o pecado consumir-me-á sob a fúria do desejo que sinto, que nego, renego. Sinto e gosto, sinto e gozo. Empolgo-me, volto-me a ti, a teu ego que me sacia, teu horizonte que me guia, teu sufoco que me acalma, tua calma que me sufoca. Onde esteves? Por onde andastes? Com teus passos curtos e velozes, venha seguir-me neste encantamento tonto onde tu és o mocinho e eu a vilã.

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